Biossegurança na odontologia: 12 medidas para adotar na sua clínica
A biossegurança na odontologia sempre foi parte fundamental do sucesso e do bem-estar de colaboradores e pacientes. Contudo, no contexto do Coronavírus, ela se tornou ainda mais importante. Nesse momento, é preciso reforçar os cuidados relacionados à segurança sanitária e evitar a contaminação do vírus.
Existem normas e regras capazes de ajudar nesse sentido. Ao segui-las, é possível garantir que seu negócio prospere enquanto segue todas as medidas necessárias para proteger os envolvidos nele.
Se você deseja entender mais sobre o assunto, não deixe de conferir as informações deste artigo!
Biossegurança para a clínica
Garantir a tomada dos devidos cuidados e a segurança de todos os envolvidos no convívio da clínica é parte de um trabalho conjunto. Em outras palavras, os colaboradores devem tomar as devidas medidas para que, além das boas práticas de proteção costumeiras, o risco de transmissão do Coronavírus também seja minimizado.
Nesse sentido, o Manual do Conselho Federal de Odontologia elaborou uma série de recomendações. Elas se dividiram entre quatro grandes grupos frequentadores do ambiente, incluindo a clínica.
É essencial que todos se certifiquem que o espaço que recebe a equipe e os pacientes esteja em conformidade com os ideais de biossegurança na odontologia. Para isso, é preciso tomar cuidados.
1. Padrões
É necessário ter, na clínica, máscaras cirúrgicas, álcool em gel 70% e lenços descartáveis de fácil acesso. Dessa forma, tanto os colaboradores quanto os pacientes tendem a garantir a devida higienização e prevenção. Além disso, também é importante contar com pias e sabonete líquido para a lavagem das mãos.
Durante o atendimento os colaboradores precisam utilizar os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Luvas, máscara, avental e óculos podem estar inclusos entre eles — a depender da necessidade em questão. Finalmente, é imperativo realizar o devido descarte de seringas, agulhas e demais materiais potencialmente contaminantes.
2. Alertas visuais
É fundamental que as recomendações a serem seguidas por todos estejam visíveis em alertas. Eles podem ser placas espalhadas pelo consultório ou papéis impressos. O que importa, na verdade, é que as medidas de biossegurança na odontologia estejam claras aos que frequentam o espaço.
3. Cuidados e limpeza
Recomenda-se a minimização da produção aerossol. Nesse sentido, é importante que a sucção de saliva, os raio-x intraorais e o uso de seringa tríplice, por exemplo, sejam procedimentos realizados com o devido apoio e com o máximo de distanciamento possível.
Além disso, a limpeza do ambiente clínico também se mostra extremamente relevante. É interessante desinfetar superfícies com constância, usando uma das seguintes substâncias, de cima para baixo e de dentro para fora:
- hipoclorito de sódio 1%;
- quaternário de amônio 7 a 9%;
- ácido peracético;
- álcool 70%.
4. Barreiras mecânicas
Locais que contam com a ativação manual de mais de uma pessoa, como botões, alças de refletores, pontas de unidades de sucção, braços de cadeira, encostos etc, devem ser protegidos com barreiras mecânicas. O plástico PVC é um bom aliado nesse sentido.
5. EPIs
Cada colaborador deve atentar aos EPIs que melhor satisfazem suas necessidades de biossegurança na odontologia, segundo o Manual. Os principais itens disponíveis incluem:
- protetores faciais e óculos;
- máscaras N95, PFF2 ou cirúrgicas, a depender do caso;
- aventais impermeáveis ou jalecos;
- luvas;
- pijamas e roupas cirúrgicas etc.
Essas são as recomendações gerais e voltadas à clínica como um todo. A seguir, vamos conferir normas específicas para os grupos de pacientes, dentistas e demais colaboradores.
Biossegurança para os dentistas
É imperativo que os profissionais prezem pela própria segurança. Como consequência, eles também protegerão seus pacientes. As principais medidas para isso incluem cuidados diários e atenção aos pormenores durante o atendimento.
6. Paramentação
Uma vez que é comum que os dentistas estejam a menos de 1 metro dos pacientes, é necessário que eles usem luvas específicas ao procedimento que será realizado, máscara, avental, óculos ou protetor facial e, se cabível, gorros e pro-pés. Ademais, suas mãos devem ser constantemente asseadas com água, sabão e álcool 70%.
7. Rotina
Alguns cuidados devem ser tomados assim que o especialista chega à clínica odontológica. O primeiro é a desinfecção dos sapatos em um tapete voltado para isso. Em seguida, é preciso verificar sua temperatura, remover qualquer ornamento e desinfetar bolsas ou objetos que entrem no espaço. Finalmente, é preciso se equipar com os devidos EPIs e seguir as recomendações acima.
8. Desparamentação
Também é preciso ter atenção com a remoção do EPÌ e descarte de objetos descartáveis. Ao final, é recomendada a higienização de todo rosto e, é claro, das mãos.
Biossegurança para a equipe auxiliar
Os colaboradores que amparam o dentista durante as consultas também precisam tomar cuidados especiais. Isso é dito tanto em relação a si mesmos quanto aos pacientes e demais envolvidos na consulta.
9. Profissionais de apoio
A recomendação, nesse caso, varia em relação à distância entre os especialistas e os pacientes. Os que ficam a menos de 1 metro devem seguir as mesmas recomendações dos dentistas. Já os da recepção, atendimento e segurança precisam prezar pelo distanciamento social e constante higienização das mãos.
Finalmente, os que realizam a limpeza e higiene ambiental necessitam da completa proteção dos EPIs, além de adicionar a eles as botas e as luvas impermeáveis e longas.
10. Rotina
Aqui, cabem os mesmos cuidados descritos por parte do dentista. A mudança se dá na adaptação dos EPIs ao caso.
11. Desparamentação
É recomendado o mesmo procedimento destinado aos profissionais de odontologia.
Biossegurança para o paciente
Finalmente, mas não menos importante, os que contam com os serviços da clínica também precisam seguir algumas medidas relacionadas à biossegurança na odontologia. É essencial que eles sejam orientados pela equipe. Confira!
12. Ao chegar na clínica e na consulta
Os pacientes devem usar a máscara e tossir e espirrar no cotovelo dobrado. Também é relevante que eles apostem em higienizar as mãos e evitem tocar superfícies, bem como o próprio rosto. Sua temperatura deve ser medida. No caso das mulheres, é recomendado evitar ornamentos e prender os cabelos.
Ao chegar no local, é importante que os pacientes relatem se estiver sentindo qualquer desconforto respiratório ou sintoma do Coronavírus. Caso a resposta seja positiva, é preciso isolá-los. As devidas recomendações de higiene devem ser avisadas. Além disso, se possível, é recomendado o oferecimento de pro-pés e gorros.
Caso seja realizada alguma cirurgia, é importante realizar a antissepsia pré-operatória. Ao sair da consulta e do espaço o paciente, deve ser orientado a remover proteções descartáveis com cuidado e descartá-las corretamente.
As medidas de biossegurança na odontologia recomendadas pelo Manual do Conselho Federal de Odontologia estão válidas durante todo o período da pandemia. É importante respeitá-las e disseminá-las. Assim, todos se sentirão seguros durante as consultas e aproveitarão seus resultados!
Você se interessa por conteúdos desse tipo? Então, não deixe de seguir a Radio Memory nas redes sociais. Estamos no Facebook, LinkedIn e Instagram e no YouTube.