Inteligência artificial na saúde: veja onde é aplicada e como faz a diferença

As oportunidades de aplicação de inteligência artificial na saúde já são reais e fazem parte do dia a dia de trabalho. Os impactos na área atingem muito além dos departamentos administrativos, demonstrando melhoria nas performances operacionais em processos clínicos e odontológicos.

O segmento de saúde é um dos que mais atuam ao lado da modernização e da procura por tendências. Isso faz com que novos recursos para a melhoria de planejamentos e otimização de processos sejam sempre discutidos e implementados. Como é o caso da inteligência artificial, tecnologia que simula a capacidade humana de raciocinar.

Continue acompanhando a leitura deste artigo, pois vamos explicar de que formas a inteligência artificial é utilizada na área da saúde com exemplos práticos.

O que é a inteligência artificial?

Antigamente, ouvíamos falar em inteligência artificial somente nos filmes futuristas. Hoje, a realidade está presente na casa da maioria das pessoas por meio dos smartphones.

A inteligência artificial é um sistema de múltiplas tecnologias voltadas para simular o pensamento e o raciocínio humano. Softwares, redes neurais artificiais e mecanismos inovadores se unem para que máquinas sejam capazes de perceber, entender e interpretar o mundo ao redor.

Para além disso, essa inteligência estimula a atuação das máquinas e sistemas com base em decisões próprias a partir da autoaprendizagem e amplitude de conhecimentos.

Quais segmentos do mercado já são afetados?

A quantidade de empresas que poderão se beneficiar das potencialidades da inteligência artificial é imensurável. Tanto para os desenvolvedores quanto para quem adotar novos métodos em suas operações, é possível desfrutar de inúmeros benefícios.

De acordo com um estudo do IDC/Salesforce, a habilitação da inteligência artificial em atividades de Customer Relationship Management (CRM) poderá elevar os ganhos de negócios ao redor do mundo em US$ 1,1 trilhão até 2021. A previsão de novos empregos sendo gerados equivale a 800 mil, superando o número de profissionais que acabarão sendo substituídos quando se opta pela automação.

Esse número representa uma revolução em todos os segmentos de mercado. Não se trata apenas de uma simples automatização dos processos, mas de um sistema capaz de executar tarefas que exigem raciocínio e tomada de decisão.

Aqui, estamos falando de projetos cognitivos em máquinas, uma evolução que pode funcionar, afetar e se adaptar à grande maioria dos setores. Ao que tudo indica, praticamente qualquer área poderá se beneficiar do avanço, entre elas a área de saúde.

Como a inteligência artificial na saúde está sendo aplicada?

A inteligência artificial na saúde não é um assunto distante. As aplicações ainda estão no início de uma cadeia de progressos que poderão ser completamente revolucionários. Apesar de estarem nos primeiros passos, elas já representam avanços que os profissionais do mercado já não querem pensar em abrir mão.

Os benefícios gerados para consultórios, clínicas e outras instituições médicas e odontológicas são muito significativos. Veremos alguns entre os mais relevantes.

Atendimento eficiente e marcação de consultas

Muita gente não se dá conta de que um atendimento personalizado independe da memória do recepcionista ou atendente. Na marcação de consultas, a inteligência artificial pode ser uma verdadeira aliada, não apenas para estabelecer uma boa relação com o paciente, mas para interseccionar as informações no sistema de acordo com as respostas imputadas.

Na área de saúde, quanto mais você conhecer seu paciente, melhor será a qualidade do serviço prestado. Logo, o acesso à informação precisa tornar-se fundamental para o atendimento.

Um suporte diferenciado é aquele que considera as necessidades de cada paciente com relação ao seu histórico de dados. Vale ressaltar que a assistência digital ao paciente está sendo usada com cada vez mais frequência, solucionando dúvidas comuns de modo facilitado.

Precisão de diagnósticos e detecção de doenças

A inteligência artificial na saúde permite que os sistemas bem alimentados garantam maior capacidade de precisão na realização de diagnósticos. Indo mais além, até a detecção de doenças está em jogo, graças à capacidade informatizada de um sistema que consegue acessar e cruzar milhares de informações por segundo.

Como mencionamos no tópico anterior, os sistemas inteligentes podem analisar as informações imputadas no histórico do paciente. Ao considerá-las, é possível que a máquina indique alternativas que se encaixem no quadro da pessoa, de acordo com os sintomas do momento.

Aperfeiçoamento dos exames

Ainda existem infinitas possibilidades do que pode ser criado e aperfeiçoado no que se refere a assistentes inteligentes para o diagnóstico. Esse é só o começo de uma nova tendência. O toque da inteligência artificial pode fazer grande diferença na eficiência e obtenção de resultados, já que a tecnologia cruza e processa informações e conceitos científicos com o intuito de oferecer acuracidade ao radiologista responsável.

A marcação automática de pontos e traçados em exames cefalométricos por softwares com inteligência artificial é uma realidade tangível que exemplifica como os profissionais de hoje já podem trabalhar com recursos eficazes de alta tecnologia. O trabalho que até então exigia uma série processos repetitivos e relativamente demorados para se obter um exame agora pode ser realizado em poucos segundos, através de apenas um clique e com uma taxa de confiabilidade acima dos 90%. Mais tempo para o que realmente importa: o diagnóstico!

O avanço da tecnologia está só no início e, ao passo que novos estudos são realizados, mais benefícios a odontologia ganha. Nesse tópico, incluímos não apenas os pacientes, mas também os profissionais e a área como todo.

Há quem encare a inteligência artificial como uma substituição da mão de obra humana na área de saúde. No entanto, essa visão é um equívoco premeditado. Uma realidade como essa não está nem perto de acontecer. A odontologia depende exclusivamente dos atributos que somente um profissional capacitado pode oferecer. Logo, a tecnologia não visa substituir o trabalho do radiologista, mas complementá-lo.

Quando o assunto inclui diagnosticar e tratar vidas humanas, valores como a ética, responsabilidade e respeito estão acima de tudo. E isso inclui oferecer ao paciente o que ele precisa de melhor: um profissional competente que se importe com sua vida, de fato.

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